O passo é pequeno para aquilo que
as pernas podiam galgar. Sempre foi pequeno desde nascença. Nunca pode ser
maior, que a carga sempre sobrecarregou as costas e as oportunidades de ser
mais e melhor. As costas direitas não vergam por ser pobre, não vergam por ser
podre o cheiro a que cheira o “por mais que faças não há maneira”. E é esse
passo pequeno que não deixa dormir o medo, não encaixa a esperança de um dia
saber correr, mesmo que esse tal correr de passada larga, seja apenas uma forma
histriónica de fugir de qualquer coisa.
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